terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Sexo e a aldeia - "Atirei-lhe o Pau à Gata"


- Manél. Manél!! MANÉL!!!!!! Pulavas ou não pulavas? - insiste mais uma vez, Tóine.
Ivo Bartolomeu, Tóine e Ináiçe olhavam, impávidos para o Manél, esperando impacientemente a resposta à pergunta: - Não te pulavas naquela grossa?
Naquele momento Manél sai do transe em que se encontrava, deixando os seus companheiros curiosíssimos.
- Óh Manél!! Porra, pá!!! É uma pergunta simples com uma resposta mais simples ainda, pá! Chiba-te aí todo com a gente! - diz Tóine.
- Vocês são uns caralhos muito chatos, pá!! - diz Manél.
- Cá pra mim, passou-se alguma coisa! - interroga-se Tóine. - Querem ver que o Manél já se pulou mesmo na grossa?!!?!! Conta à malta, pá!
- Pois é, pá!! Conta lá o que se passou que o pessoal tá curioso. - insiste Ivo.
- A curiosidade matou o gato! - remata Manél, não transmitindo nenhumas intenções de continuar, nem tão pouco acabar a história.
- Se te tás a referir ao Ináiçe, ele não é gato, é bichano. E, tanto quanto se sabe, já tá morto há muito tempo! Hahahahahahahahahaha. - goza Ivo, enquanto todos os outros cagam o cú a rir!!!!!
- Olhem!! Não sei se o meu "bichano" tá morto ou não, mas pelo menos ainda come ratas!! O mesmo não sei se se pode dizer do "miau" do Manél!!! Hahahahahahahahahaha. - riem todos menos o Manél, tá claro!
- Tá bem! Tá bem! Eu conto o que aconteceu, mas isto não sai daqui!
- Não sai, não. Podes ficar descansado! - Dizem todos os três, em uníssono.

E começa o Manél a contar tudo aquilo que já tinha relembrado da noite anterior, até chegar ao ponto do "Não fode, sai de cima!":

"E então a gaja deu-me uma massagem com banha de porco - vocês nem imaginam o fedor que ficou, mas eu queria era pular-lhe pró pára-quedas, por isso caguei na cena! - Despimos as roupas e tal, pulo-me na velha e... Nada! O cabrão do Manelito não quis nada com ela. Mas eu queria, por isso ele também não quis nada comigo, o cabrãozinho! Nisto fecho os olhos e imagino a filha dela! Aquela que tá na Suécia! Boooooooa!!!!! E então... Zás!!! Lá vem ele! Em sentido, como se quer! Ela repara no volume do mangalho e arregala os olhos enquanto esboça um rasgado sorriso, daqueles de orelha a orelha. - Ah, garanhão!!! Salta-me para cima! - disse-me a gaja. Nem sabia para onde me virar! Mas que raio de conversa era aquela? A gaja era maluca dos cornos! Mas eu já tava com uma tesão do caralho, pelo saltei e... Truz!!!! Vá roupa!!! Pulo-me prá cueca da velha, e começo no "swing". Hahahahahahahaha."
Os outros, que ouviam atentamente a história do Manél, desatam a rir, desalmados! - Hahahahahahahahaha.
"Tou eu ali a dar-lhe com ele, todo contente da vida, pois claro, quando ela começa: - Ohhh, sim!! Atira-me o pau à gata, atira!!! - Hã? - perguntei-lhe eu. - e ela: Atira-me o pau à gata!!!! Atira-me o paaaaauuu à gaaaaata!!! Ooohhhhhhhh..."
Silêncio. Manél olhou para os rostos inexpressivos dos seus amigos. Eles devolviam o olhar para um Manél indignado. Eles olhavam para ele. Ele olhava para eles.
- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH - viraram-se eles para o Manél.
- Que é? - pergunta o Manél, indignado.
- Quer dizer que atiraste-lhe o pau à gata? Hahahahahahahahahah - goza Ivo Bartolomeu.
- Sim. Atirei-lhe o pau à gata! - responde Manél.


FIM


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade. Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários, desculpem lá qualquer coisinha!

6 comentários:

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