terça-feira, 30 de março de 2010

O Pirralho

Hoje em dia muito se fala em bullying, sendo que é desconhecida a verdadeira origem do termo. Era!
O termo bullying tem origem no século XII, mais precisamente no ano de 1124.
Afonso I nasceu em 1109, em Guimarães, mas isso não é relevante. O importante é o que vem a seguir. Sua mãe, Teresa de Leão, havia sido bafejada pelo milagre da gravidez por Henrique de Borgonha, Conde de Portucale e, chegada a hora de outro milagre, o do nascimento de tão esparado rebento, manda chamar as aias e parteira. O dito parto não correu da melhor maneira. O puto parecia não querer vir ao mundo mas, depois de muito esforço, lá nasceu. E assim começou a saga da família Henrique. Mal deu a primeira inspiração de oxigénio, esperneou de tal modo que espancou a pobre parteira, tanto que, a mulher mudou o rumo da sua carreira, dedicando-se à lavagem de estábulos e cavalariças.

Os anos passaram, e os pais de Afonso I começaram a ficar preocupados com o filho. O puto era reguila e batia em tudo e todos. Em 10 anos espancou 579 cozinheiros, 865 ajudantes de cozinha, 232 jardineiros, 1976 aios, 612 governantas e 7 bobos (sim, ele gostava de bobos). Nos primórdios da sua até então curta existência, fez três visitas de estudo ao sul da Península Ibérica, com o intuito de observar os indígenas locais, os Mouros, mas cedo os seus professores se aperceberam que o melhor era deixá-lo em casa, já que o gajo achava piada espancar muçulmanos até à morte.
15 anos volvidos, e sem conseguirem domar a criança, decidem extraditá-lo para a Universidade de Oxford, na cidade de mesmo nome, na Inglaterra. (Sim, é verdade! A Universidade de Oxford é velha como o cagar!!) E foi lá que Afonsinho, o Mata-Mouros, o Reguila, o Traquina, o Pirralho conheceu alguns dos seus amigos que o acompanharam até à saída da escola.

Chegado a Oxford - ou como ele tão prepotentemente dizia: "Ó que se fode!!" - deu de caras com outros dois saguins impossíveis de aturar, Balduíno IV, futuro Conde de Hainaut, e Lourenço Viegas, futuro militar português, e tornaram-se melhores amigos. Conheceu também Matilde de Inglaterra, Adeliza de Louvain, Inês de Áustria, futura duquesa da Polónia, tudo futuras namoradas, entre outros, mas já lá vamos.
Nos primeiros dias os professores ainda tentaram domar as feras, mas cedo se aperceberam que não havia solução para aquelas bestas. Se um era mau, dois era o inferno para todos os frequentadores daquela universidade. Eles aterrorizavam os restantes colegas. Cortavam os cabelos com uma tesoura ferrugenta ao Afonso Raimundes, futuro Rei da Galiza; enfiavam sacos de merda de cavalo pela cabeça do também espanhol Abraham ibn Daud, futuro filósofo; gozavam e acusavam de praticar o acto da paneleirisse, especialmente a Garcia Ramirez, futuro Rei de Pamplona, e Teodorico da Alsácia, futuro Conde Fladres; tatuavam com ferros em brasa, cornos no corpo de Celestine III, futuro Papa, enfim, faziam trinta por uma linha..

Eram tão maus que todos lhes começaram a chamar de touros, em inglês: Bulls; e daí nasceu o Bullying - acto de malvadez perpectuado por três pirralhos, como que possuídos pelo diabo.
Expulsos de Oxford, regressam aos seus lares para concretizarem os seus destinos. Afonso I, só se tornou no 1º Rei de Portugal, D. Afonso Henriques., depois de espancar a mãe e mais alguns espanhois, tendo sido feliz por ter a oportunidade de continuar a chacinar Mouros, claro está, com a ajuda do seu grande amigo, Lourenço Viegas.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Bullying - A velha nova forma de violência

Guido – Bute dar uma de maus?
Alguidar – Yá! Altamente. 'Bora!
Guido – Então olha aquele puto.
Alguidar – Qual?
Guido – Aquele!
Alguidar – Qual? O que está ali?
Guido - Não! O outro!
Alguidar - Qual?
Guido - O outro!!
Alguidar - Aquele outro??
Guido - Não!!!! O outro, pá!!!
Alguidar - Qual, porra??????
Guido - Olha! Caga nisso!
Alguidar - Ok. Baza tomar um drink?
Guido - Yá. Na boa.
Alguidar - Então 'bora!
Guido – Ahhh.. Não posso.
Alguidar – Porquê?
Guido - Não tenho guito!
Alguidar – Então olha aquele puto!!
Guido – Foi isso que eu disse há pouco!!
Alguidar – Foi? O quê?
Guido – Olha aquele puto.
Alguidar – Qual?

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dia da marcação

Olá meus jumentinhos.
Afinal não choveu merda como estava previsto, e ao que parece o mau tempo já largou o Allgarve. Já cheira a primavera e sabem o que isso significa? Vamos ter o desabrochar das damas, essa época do ano tão linda, e preparem-se que este ano vão andar mai loucas que o costume. Enfim... Vão sofrer do "efeito mosquito"*. Chega de me mandarem mails a agradecer pela dica do Shutter Island, aviso já que não quero ser padrinho de nenhum puto!!! No máximos dos máximos podem por o meu nome a esses bichinhos ranhosos.

Bom!! Na sexta-feira vamos levar ao extremo uma das minhas famosas filosofias de vida: "mais vale bolsar uma cerveja inteira que entornar uma gota do líquido dos deuses"; - Ainda por cima em tempo de crise, nada como apanhar um pau económico no Black Cat por apenas 10 euros. Até podes lamber o fundo dos barris de cerveja. link da bebedeira . Antes de passarem pelo Black Cat, vão até à Pedra Mourinha ver os "The Quest" que vão apresentar o seu primeiro álbum.

No sábado vamos aproveitar a directa para pôr a nossa sasch fuego a brilhar de novo, para irmos ao autódromo ver o campeonato mundial de superbikes, nem sei porque raio me fui lembrar disto. Ora fez-se noite e tá na hora de voltar à Pedra Mourinha que é a vez dos New Level partirem a loiça.

Porra pá, já chegamos ao domingo, estamos surdos como nunca. É melhor entrarmos em zen mode que amanhã é segunda. Bora mas é ver o último filme do lendário cowboy Heath Ledger que se suicidou antes de acabar The Imaginarium of Doctor Parnassus IMDB 7.3/10.




A sugestão musical pró fim de semana são as compilações Rockabye Baby! para pôr os vossos bichinhos ranhosos a dormir com estilo.

PS: Também obtém bons resultados em adultos com insónias.

* "efeito mosquito" acontece em anos de muita chuva. As mosquitas fêmeas desatam a ter sexo à parva e a meter ovos à bruta.




NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

Provérbios (pouco) Populares


Expõe-me com quem deambulas e a tua idiossincrasia augurarei.
(Diz-me com quem andas e te direi quem és)

Gifs Animados

Espécime avícola na cavidade metacárpica, supera os congéneres revolteando em duplicado.
(Mais vale um pássaro na mão, que dois a voar)

Gifs Animados

Ausência de percepção ocular, insensibiliza órgão cardial.
(Olhos que não vêem, coração que não sente)

Equídeo objecto de dádiva, não é passível de observação odontológica.
(A cavalo dado não se olham os dentes)

O globo ocular do proprietário torna obesos os bovinos.
(O olho do amo engorda o gado)

Idêntico ascendente, idêntico descendente.
(Tal pai, tal filho)

Descendente de espécime piscícola sabe locomover-se em líquido inorgânico.
(Filho de peixe sabe nadar)

Pequena leguminosa seca após pequena leguminosa seca atesta a capacidade de ingestão de espécie avícola.
(Grão a grão enche a galinha o papo)

Tem o monarca no baixo ventre
(Tem o rei na barriga)

Quem movimenta os músculos supra faciais mais longe do primeiro,movimenta-os substancialmente em condições excepcionais.
(Quem ri por último ri melhor)

Gifs Animados

Quem aguarda longamente, atinge o estado de exaustão.
(Quem espera desespera)

Gifs Animados



Todos estes provérbios são citados do blog: "A Casa do Maluco"




NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

terça-feira, 23 de março de 2010

Afoito

Não é este o momento da criação e/ou origem da palavra "afoito", isso nem mesmo o Diabo deve ter conhecimento. Mas achei por bem partilhar este facto da História convosco. Até porque mesmo nessa altura, "afoito" já significava o que ainda hoje significa: corajoso; audaz;
...
Hugo Pêra, homem dos sete ofícios, pescador nos tempos livres, passava agora por uma grande crise amorosa, tal qual a famosa musica imortalizada por João Simão da Silva (AKA: Marco Paulo): "eu tenho dois amores". Perseguido por duas mulheres loucas, e sedentas por receber os seus favores sexuais, Hugo Pêra é obrigado a emigrar para o Brasil. Decorria o ano de 1831, final da era de D. Pedro, O Libertador como era conhecido lá pelos lados de Vera Cruz. Hugo Pêra, acabado de chegar, com uma mão a frente e outra a trás, fez de tudo para conseguir trabalho, sem sucesso, já sem esperança, foi-lhe então entregue uma oportunidade: Trabalhar como striper num clube exclusivamente masculino. (?) Confundido? Eu próprio também o fiquei.

aqui está o único registo fotográfico de

Hugo Pêra quando da sua estadia no Brasil

Anos mais tarde, Hugo Pêra volta a Portugal com grande fortuna, e com o nome: José Rodrigues Penalva. Fez novos conhecimentos e grandes amizades. Certo dia, Janeiro de 1877, José Penalva (AKA: Hugo Pêra) enquanto montava a cavalo lá pelos lados do Ribatejo, acompanhado de um grande amigo, contava a este as suas aventuras em terras de Vera Cruz. Ao que este seu ilustre amigo exclamou alto e em bom som, num tom de surpresa:
-"Á foi tó Cuuuu....?????"
Parando abruptamente ao se aperceber da aproximação da comitiva do Rei D. Luis I, e em tom de disfarce, batendo vigorosamente nas costas de José Penalva (AKA: Hugo Pêra), dizia:
-"Afoito, este homem é afoito!"
Ao se aproximar deste dois homens, D. Luis perguntou:
-"O que torna esse homem tão afoito?"
Ao que o amigo de José Penalva (AKA: Hugo Pêra), bom amigo por sinal, conta a seguinte história:
-"Um enorme touro arrepiou caminho em nossa direcção, Vossa Majestade, e aqui o meu confrade José Rodrigues Penalva de um só golpe de seu sabre lhe cortou ambas orelhas."

D. Luis, aficionado que era das touradas entregou-lhe por decreto o viscondado no dia 8 de Fevereiro de 1877, dia em que Hugo Pêra, nos nossos dias conhecido por ter sido o Visconde de Penalva e Alva, comemorava 66 anos. ai está a verdadeira história por trás da lenda do "Maria Alva"





domingo, 21 de março de 2010

Os outros perderam..

Guido - Viste o jogo no domingo?
Alguidar - Ganda jogo!!! Vem nos jornais todos!
Guido - E na televisão também.
Alguidar - O quê?
Guido - O jogo de domingo.
Alguidar - Não sei. Não vi.
Guido - Nem eu, mas vi as notícias de manhã.
Alguidar - Quem jogou?
Guido - Não me lembro, mas uma das equipas ganhou.
Alguidar - Ganhou???!!!!??? Espectáculo! Quem?
Guido - Não sei. Foram uns de vermelho.
Alguidar - Pois!
Guido - Dizem por aí que os gajos jogaram bem.
Alguidar - Onde?
Guido - Nos jornais e televisão.
Alguidar - Ahhh!! Eu tive a ver um filme que deu à tarde. Futebol, não é?
Guido - Sim.
Alguidar - Gosto muito de futebol. Lembraste de quando jogávamos na escola?
Guido - Então não me lembro?!? Ainda tenho as marcas das tuas sarrafadas.
Alguidar - Não... Eu jogava como ninguém!
Guido - Jogavas. E também davas porrada como ninguém!
Alguidar - Pois dava.
Guido - Pois davas. Só de me lembrar, dá-me cãibras.
Alguidar - E a mim dá-me vontade te dar umas biqueiradas.
Guido - Ai! Ai! Pára!!!! Ai pára!!!!!!! Ai!!! Ui!!!!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Os L.U.S.I.T.A.N.O.S.

Viriato poderá ter sido o primeiro verdadeiro português na sua real ascensão da palavra: baixo, atarracado, e mau como as cobras!
Mas para perceber melhor as intenções deste guerreiro Lusitano, sugiro uma viagem no tempo.

Alguns milénios antes da era de Cristo (a.C.), o que hoje conhecemos como Península Ibérica, assim como grande parte da Europa, era ocupada por um povo conhecido como Iberos. A sua origem em muito depende das teorias sobre o início da espécie humana tal como a conhecemos. Há quem defenda que é um povo originário da Europa Ocidental, outros que provêm do Norte de África. Uma coisa é certa: Os gajos gostavam de malhar nos cornos do Romanos, povo esse, com a mania das grandezas.
Milénios mais tarde (Ano 1000 a.C.), apareceram uns tipos do Norte da Europa,os Celtas, sarrafeiros como tudo, e também esses gostavam de arrear em Romanos abichanados. Na Europa Central, estes Celtas aperceberam-se das intenções dos Iberos e, ao invés de os tentarem conquistar, aliaram-se a eles, criando os Celtiberos. Já na Península Ibérica, eles eram os Celtas Ibéricos, uma questão de marketing, já que "Ibéricos Celtas" não causava os mesmos arrepios no lombo dos Romanos, homens que se banhavam todos juntos.
Por toda a Península Ibérica, encontravam-se várias tribos de Celtas e Iberos, entre as quais, os: Galaicos, no norte; os L.U.S.I.T.A.N.O.S., no centro; os Celtici, no Alentejo; e os Cónios, no Algarve.
Quanto aos L.U.S.I.T.A.N.O.S., ninguém sabia da sua existência até esta ter sido desvendada num programa das Tardes de Uma Senhora Qualquer, num qualquer canal televisivo generalista português, há muitos séculos atrás. Os L.U.S.I.T.A.N.O.S. eram uma Organização Governamental Secreta, criada pelos Celtas, para pôr ordem no mundo, coisa que, até Viriato, estava a resultar na perfeição.

Assim, mais ou menos entre 147 e 140 A.C., mais anos menos ano, esse bravo povo, digo, Organização Governamental Secreta, os L.U.S.I.T.A.N.O.S. (que na realidade era uma sigla para Lutadores Unificados Simplesmente Invencíveis, Torneados, Audazes, Necrófagos Ostentando Sudorese), adeptos fervorosos do "Ig", guerreavam contra os Romanos, panisgas decididos a dominar o mundo, conseguindo até, mantê-los afastados desta bela península.
Várias foram as tentativas por parte dos Romanos, povo de florzinhas, para tomar de vencidos o L.U.S.I.T.A.N.O.S. Numa primeiro vaga de ataques, Caio Vetílio, florzinha-mor, exige a rendição de Viriato, sendo que este nem tampouco o permitiu, como lhe partiu a cabeça com um paralelo de calçada, reclamando vitória aos L.U.S.I.T.A.N.O.S. Muitos mais "cairam" perante a imponência de Viriato: Caio Pláucio, Caio Nígidio, Fábio Máximo...
Os Romanos, povo amigo da vinhaça bebida a três, vinham, levavam no lombo, fugiam a pedir perdão, e voltavam, borrados de cagufa, empurrados essencialmente pelos Patrícios, que para além do nome abichanado, eram os proprietários de terras, rebanhos e escravos, eram quem  desfrutava dos direitos políticos e desempenhavam altas funções públicas no exército, na religião, na justiça e na administração de Roma.

Em 140 A.C., Roma envia duas bichas do mais bicha que se podia ver na altura, Servílio Cipião e Popílio Lenas, duas verdadeiras cabras montesas que mordiscavam quem aparecesse a roçar aroma a cavalo nas suas ventas. Estas duas namoradas estavam a ter a vida dificultada pelos L.U.S.I.T.A.N.O.S. em geral, e por Viriato em particular, pelo que recorreram à sua homossexualidade natural para levá-los de vencidos. A 14 de Agosto de 140 A.C., capturam o primo-irmão de Viriato, Gisela, bicha lusitana assumida, mas discriminada por usar malas Versage em vez de sacos de pele de Mamute (imitações de pele de Mamute, quis eu dizer!). Então, Gisela, seduzido pelos dois panisgas romanos, aceita assassinar seu primo, Viriato. E é o que acontece!! ...ou não!!!
A C.I.A., outra Organização Governamental Secreta (secreta na altura), usando tecnologia alienígena, cria objectos de vigilância secretos, e capta parte da conversa dos três apanisgados. (Quer dizer, captar, captar.. capta toda! Mas só divulga a parte importante, porque gemidos e "come-me por trás" não interessavam para o resgate do guerreiro lusitano).
Assim, Gisela é executada em segredo, colocada na tenda de Viriato, que viria a ser posta em chamas, para apagar quaisquer vestígios da falcatrua, e Viriato e sua família, contra a sua vontade, são colocados no Programa de Protecção a Testemunhas, e recambiados para Portadown, pequena aldeia irlandesa, onde muda de nome para Saint Patrick e se torna Vendedor de Seguros para a Mapfre.
Assim vimos, mais um verdadeiro lusitano, traído por seus congéneres, ir espalhar potencial, conhecimentos e desenrascanso, para o estrangeiro.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Dia da Marcação

Antes que comecem a pensar que nem uns jumentinhos a gazoile, o «Dia da Marcação» nada tem a ver com uma certa marcação, para uma certa depilação que tanto esperamos. O «Dia da Marcação» é o dia que fazemos os arcaboiços para os nosso planos para o fim-de-semana.
Pretendo dar algumas ideias para vocemecés seguirem à letra. Tendo em conta que está previsto chover merda este fim-de-semana, não vai haver sugestões para esses piqueniques, ou passeios à beira-mar com alguma pessoa em especial, vai ter de ser mesmo in door.

Bom! Para sexta-feira, nada melhor que atraírem a vossa dama* para o vosso ninho de amor, com a tanga "eh pá, na queres ir lá a casa? Saquei o novo filme do Di Caprio" - é óbvio que a partir do momento que dizem Di Caprio, têm a vossa dama* na mão, mas atenção!! Não vão dizer que filme é, pois pode haver alguma fuga da vossa teia sedutora antes do tempo. Só aqui entre nós: o filme em questão é Shutter Island IMDB 8.1/10 Qualidade: R5 – Muito Boa

No sábado, antes de ir para a bebedeira, que tal de vermos/sacarmos outro filme: Survival Of The Dead. Este de zombies e logo do mestre/pai dos filmes de zombies, George A. Romero. Muito provavelmente acabaram de ver o filme, e o temporal escampou como manda a regra de-ver-filmes-de-zombies-ao-sábado-à-noite-porque-está-a-chover-merda.

No domingo quando acordarem, que tal escreverem com uma faca na vossa mão esquerda: "não voltarei a beber tanto álcool numa só noite" - mas carreguem bem na faca! Já agora, uma vez que a dor de cabeça e a indisposição são enormes, que tal tomar uma daquelas munições para a ressaca que têm no vosso armário dos drunfes? Bom!! Já que estragamos o domingo, e já que não conseguimos fazer nada de jeito, que tal escolhermos um cd calminho para ouvir, tipo: o novo do Lightspeed Champion .


"adoro esta malha. É bem fixe pra abanar a anca"

Bem! Eu quando disse que a rúbrica se iria chamar «Dia da Marcação», tava a gozar. Esta porra vai-se chamar «Dia da Armação».
Bom!! Até pra semana, pepol!!!



* - não contém nenhuma referência de carácter racial





NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

terça-feira, 16 de março de 2010

Tá mal! então...

Guido - Ontem fui beber um copo pró bar do costume. Sabes quem eu vi lá?
Alguidar - Não. Quem?
Guido - A Manuela!
Alguidar - Não!!!
Guido - Sim!
Alguidar - A sério?
Guido - Não, nunca mais vi essa personagem. Que é feito dela?
Alguidar - Tá na Áustria. Casou com um iraquiano que conheceu na Austrália, e foram viver para lá. Tem dois filhos.
Guido - Não me digas! A sério!
Alguidar - Não! Nunca mais soube nada dela.
Guido - Por falar em Manuela, sabes que o Alberto divorciou-se, virou gay e está com o Patrício?
Alguidar - Agora tás a gozar comigo!!
Guido - Não! A sério! Vi os dois de mãos dadas a comprar lingerie, na Rua das Lojas.
Alguidar - Não acredito!!
Guido - É melhor, mesmo! O Patrício ainda vive com os pais, e namora com a Adeleide. O Alberto tem um puto já com 7 anos e continua casado e feliz.
Alguidar - Pois. Eu sei. Saimos todos no fim-de-semana passado. Fomos prós copos.
Guido - Sim. Desculpa não ter ido, mas tive de ficar a trabalhar até tarde.
Alguidar - Tás desempregado, meu!!!
Guido - Pois tou. Também não disse o contrário. Fui ao cinema com a Albertina.
Alguidar - Xiiii.. Essa... Como ela está?
Guido - Como queres que saiba? Ela nunca apareceu. Vi o filme sozinho.
Alguidar - Ganda seca, meu. Foi bom o filme, ao menos?
Guido - Sim, até gostei. E olha, encontrei o casal maravilha. Lembras-te?
Alguidar - Então não me lembro??!!!?? Já no liceu o eram! A Ilda e o Hugo.
Guido - Não. A Suzel e o Tomé.
Alguidar - Claro. Pois. Esses. Sim, sim. Como eles estão?
Guido - Estão bem. Ela está à espera..
Alguidar - ... De um filho??? Outro??
Guido - Não! Que a chamem do Centro de Emprego para uma entrevista de trabalho. Tá desempregada.
Alguidar - Ganda cena. Tá mesmo mal, isto.
Guido - Pois tá!

segunda-feira, 15 de março de 2010

A Formosura do Fernandinho

Português que é português é conhecido no mundo por muita coisa, mas não pela formosura. No entanto, reza a mítica história do nosso pequeno país, que entre os nossos antepassados existiu um Rei a quem chamavam «O Formoso». Era o Fernando!
Nascido no ano de 1315, ficara logo órfão de mãe, que morreu no parto, mas apesar disso, Fernando cresceu sem problemas de maior. Nunca teve acne, e na escola era conhecido por ser "bom como o milho", expressão ainda corrente nos nossos dias para designar alguém cuja beleza é facilmente perceptível. Desde cedo tornara-se num adepto incondicional do jogo do "Bate o Pé", praticando-o primeiro com as aias lá de casa, e mais tarde com as colegas da escola. Em adolescente, todos os meios de comunicação social da altura eram unânimes em considerarem Fernando como o novo Adónis da Idade Média. Com a finalidade de perpetuar a já aclamada beleza, Fernando (Nadinho para os amigos), tornou-se um dos pioneiros do Culturismo, treinando quatro vezes por semana, no ginásio mais perto de casa, e diz-se que foi o primeiro homem em Portugal a fazer a depilação completa ao corpo, numa atitude que actualmente chamamos de Metrossexualismo!
Aos 21 anos é aclamado Rei de Portugal, e é também nesta mesma altura que ganha o 27º Concurso de Beleza «Mister Portugal e Algarves». Com todos estes atributos, choviam literalmente mulheres aos pés de Nandinho... tanto que as que morriam de amores por ele eram tantas, que tinham de ser sepultadas em valas comuns.
Fernando, Rei e Mister, abraçava uma vida de imoralidade e escândalos sexuais, esquecendo-se completamente que tinha de governar um país, e houve até quem o tivesse ouvido a proferir estas palavras: "Estou-me cagando para governar Portugal!" - mas veio-se a confirmar posteriormente que ele apenas o disse por estar sob os efeitos de álcool e estupefacientes, e também por se encontrar no meio de uma orgia.
Entrando já na sua meia idade, Fernando apaixona-se loucamente pela perigosa e perversa Leonor Teles, senhora já casada mas que se divorciou, a fim de casar com ele. Dizem as más línguas que eles deram um contributo importantíssimo na elaboração do Kama Sutra.
Posto isto, pouco mais se pode acrescentar sobre este monarca boémio que quase levou Portugal à falência, facto este que, como se pode constatar, já estamos habituados desde há muito muito tempo...

por: Mafaldinha

quinta-feira, 11 de março de 2010

Xenofobia

«Xenofobia» é uma palavra que, ao contrário do que se possa pensar, tem as suas origens no final do séc, XX.
Há que interprete esta palavra como um medo do estranho, do desconhecido, mas nem sempre foi assim: - De facto, “xeno” significa desconhecido, estranho; e “fobia” significa medo. – Pura ilusão!
Corria o ano de 1995 quando uma lindíssima mulher guerreira cruza caminho com Hércules, o mítico herói, filho de Zeus, rei dos deuses gregos, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Esta mulher guerreira parecia ter os seus muito próprios objectivos e tenta ludibriar Hércules, mas claro, sem grande sucesso. A ideia de uma mulher com um passado desconhecido e traumático, que se ia revelando justa e bondosa com o passar do tempo, agradou a Hollywood, e assim nasceu “Xena – A Princesa Guerreira”, uma série de grande sucesso por todo o mundo, nos anos 90.

O que na realidade aconteceu é que Xena caiu em graça e criou uma moda: Mulheres independentes, lutadoras, respondonas e más como as cobras. Ora isto não agradou aos homens, por muito modernos que se sentissem, e assim nasceu a “Xenafobia” – todo o medo, terror, pânico causado por mulheres influenciadas pela série televisiva “Xena – A Princesa Guerreira”.
Claro que isto não podia durar muito, e o orgulho masculino cedo prevaleceu e, sem que ninguém se pudesse opor, o termo mudou para “Xenofobia”, medo do desconhecido, que não deixa de ter relação com o anterior. Toda aquela onda de mulheres “guerreiras” era algo de desconhecido para nós, homens.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Hipótese

Esta palavra significa actualmente, uma provável teoria, mas ainda não demonstrada, uma suposição admissível, por assim dizer, e há quem a utilize também para oferecer, de entre algumas variáveis, uma escolha. Por exemplo: vou dar a hipótese dos caros leitores deste blog de não continuarem com a leitura do resto deste texto e, se não a aceitarem, têm de ir até ao fim. Ou não!
Hipótese é uma palavra composta por aglutinação, sendo que a sua origem é “Hipo” e “Tese”.
Uma tese (literalmente 'posição', do grego q?siV) é uma proposição intelectual. Hoje é principalmente o trabalho académico que apresenta o resultado de investigação complexa e aprofundada sobre tema mais ou menos amplo, com abordagem teórica definida, enquanto que em relação à origem de hipo, existem várias teorias, sendo que a mais previsível é uma subtração da palavra hipopótamo.
Ora para chegarmos a esta palavra e este significado, muito alguém teve de penar, neste caso específico, duas personagens de muito pouca sorte.

Reza a história que um tal rapaz argelino, de nome Aurélio Agostinho (em latim: Aurelius Augustinus), um grande maluco nos seus tempos de juventude, lutou contra tudo e todos, mesmo sua própria mãe, ao não seguir a religião católica, e tornar-se um pseudo-filósofo (o que ele na realidade fazia era fumar umas ganzas e dizer umas parvoíces). Para além de dizer parvoíces, também as fazia, e foi o que aconteceu a 16 de Maio de 384 d.C. quando, mais uma vez, depois de fumar uma ganza de estrume de cavalo com os amigos, decidiu que o mais indicado para brincar seria um hipopótamo e dois romanos, adeptos fervorosos do “Ig”, coisa que Aurélio abominava com todas as forças do seu ser. E assim foi, Aurélio e os amigos jogaram os romanos para o meio dos hipopótamos, e digo-vos: não foi um espectáculo nada bonito de se ver. As posições adoptadas pelos animais em oposição aos panisgas romanos não fazem parte do argumento de nenhum conhecido filme pornográfico moderno. Não existe imaginação doentia actual que atinga o nível de asquerosidade visto então.

Foi esse o momento de viragem na vida de Aurélio Agostinho, que desde logo se converteu ao Cristianismo e se tornou bispo, escritor, teólogo, filósofo (a sério), padre e Doutor da Igreja Católica. Mudou o nome para Agostinho de Hipona e viveu e exílio até ao fim dos seus dias.
Então “hipótese”, como já devem ter percebido, tem a sua origem no facto de Aurélio Agostinho ter falecido em Hipona, e por ter escrito uma tese sobre a vida sexual dos hipopótamos-pigmeus-de-malta.
Refira-se que este homem, claro está, depois de falecido, passou a Santo Agostinho de Hipona.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Cabo dos Trabalhos

Diz-se, conta-se que Bartolomeu Dias era navegador e tal. É mentira! Bartolomeu Dias, nascido em Mirandela, em 1450, não só não era navegador, como não sabia nadar.
Desde muito novo que Bartolomeu Dias (Bartolas para os amigos, Babá para a mãe e Adelaide para o pai), se mostrava interessado pela lida da casa, mais propriamente na decoração, demonstrando grande apetência para a tarefa. Cedo também se apercebeu que mais depressa seguiria as pisadas da mãe, que as do pai, até porque, sendo o pai navegador ausente, era com a mãe que ele seguia para todo o lado.

Assim, anos mais tarde, Bartolomeu, homem sensível, bem-parecido, quis fazer a diferença e não deixar que a sua passagem por esta Terra fosse em vão, e assim, quando a oportunidade surgiu, alistou-se. Alistou-se num curso de Técnicas de Marketing. Frequentou o curso e passou com distinção, o que fez com que El Rei D. João II lhe adjudicasse a criação de uma imagem de marca para uma recente descoberta a Sul de África.
Assim, Bartolas, em Agosto de 1487, integra uma armada em direcção ao sul de África, com a duríssima missão de requalificar toda aquela zona da costa africana. E assim foi, Adelaide e sua tripulação abandonam Portugal em direcção ao desconhecido. Divididos por duas caravelas iam 117 homens, duas mulheres, sete crianças e 23 ratazanas.

Ora, qualquer história que se preze tem em si contida, um caso amoroso, e já se sabe que a História de Portugal está repleta de casos amorosos. Mas para isso comprem um romance de Margarida Rebelo Pinto, que aqui não há nada dessas coisas!

Passado um ano, mais coisa, menos coisa, por fim, o trabalho estava concluído.
Genial a associação feita às grandes tempestades, e à dificuldade em ultrapassá-lo, que o nome foi Cabo das Tormentas, e a imagem um velho barbudo, feio, mau, o Adamastor.
Trabalho concluído, hora de regressar a Lisboa, a Portugal. Assim, em Dezembro de 1488, El Rei D. João II recebe a comitiva que tanto sangue e suor deixou lá para os lados de África, congratulando-os por um excelente trabalho.
Mas isto não foi o fim! O Cabo das Tormentas não se chamou assim durante muito tempo. Porquê? Eu explico: - Esperanza Rodriguez, castelhana, Técnica de Limpeza, 1.63 m de pura beleza. Esperanza tinha uma pele clara, mas não muito, tinha o cabelo escuro e comprido, mas não muito, tinha olhos grados e negros, como um par de mãos tisnadas de carvão, mas não muito, mãos áspera e unhas ratadas, mas não muito, maçãs rosadas e salientes, mas não muito, pernas esculturais e apetecíveis. Muito!! Era, indubitavelmente, uma mulher lindíssima, boa, embora a sua actividade profissional não a favorecesse, a não ser quando adoptava a posição de agachamento para lavar os tacos do Castelo Real.

Esperanza, pela enésima vez, limpava os aposentos de El Rei na sua já característica posição do agachamento: joelhos bem assentes no chão, escova na mão direita, mão esquerda bem apoiada no chão, e o importante pormenor da peida espetada. E foram aquelas formas arredondadas que mudaram todo o rumo da História Portuguesa. El Rei D. João II não resistiu ao chamamento da Natureza e, em dedicatória à sua futura ex-amante castelhana, renomeou o Cabo das Tormentas para o actual Cabo da Boa Esperança.